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Archive for julho \26\+00:00 2010

Escolha a trilha sonora certa para a sua loja

Especialista inglês afirma que a música pode influenciar o cliente a comprar mais

Da Redação
 A música que se ouve em lojas ou supermercados pode influenciar o comportamento do consumidor. E pode, sim, estimular as compras. Por isso vale a pena ter cuidados extras para explorar esse potencial sonoro. Veja as dicas de Julian Treasure, um ex-baterista inglês que criou a Sound Agency, uma consultoria de som que tem entre seus clientes empresas como a Honda e a Unilever.

Como o som pode influenciar uma compra?
Ele pode acelerar ou tornar mais lentas nossas funções físicas, modificar nossos sentimentos e, assim, alterar nosso comportamento. O som em uma loja pode nos fazer sair de lá mais rápido ou mais devagar e até mesmo deixar uma impressão positiva ou não, o que será determinante no volume das vendas.

Isso acontece em qualquer setor e tipo de compra?
Sim. Mas se diferencia de acordo com a intenção do comércio. O mercado do luxo, por exemplo, prefere que seus clientes fiquem nas lojas por muito tempo; já o mercado popular quer que, após a compra, o consumidor deixe o local, pois o que importa nesse caso é o giro rápido.

Divulgação

Você afirma que o varejo possui problemas crônicos associados à trilha sonora. Por quê?
A maioria das marcas só se preocupa com o visual. É um erro. Além disso, as pessoas, incluindo quem trabalha nas lojas, estão acostumadas a suprimir o som quando ficam muito expostas a ele. Também é comum a ideia de que música alegre é a melhor trilha sonora para as compras. Mas ela diminui o tempo de permanência do consumidor na loja.

Atualmente, a trilha sonora que acompanha a vida das pessoas se confunde com o uso de aparelhos de MP3. Como explorar isso?
Esses aparelhos bloqueiam o excesso de informação sonora que recebemos e são uma escolha pessoal do cliente. Se o som de uma loja se sobressai a eles, provavelmente as pessoas apresentarão alguma resistência à sua marca. Ele também tem de ser apropriado ao público, o que quer dizer que numa loja de brinquedos músicas infantis não são uma escolha certeira; afinal, podem desagradar aos pais que estão ali.

Como o pequeno empresário pode se beneficiar da trilha sonora?
Ele pode começar com o silêncio. Isso geralmente não é feito, principalmente em grandes cidades. Então, pense em um som que deixará sua loja agradável. Pergunte a você mesmo: se as pessoas fecharem os olhos em sua loja, elas saberão onde estão? A resposta pode ajudar a descobrir se ela tem uma identidade definida. E então trabalhe para que sua marca se fortaleça associando-a a uma trilha sonora.

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Lei obriga comércio a dispor de cópia do Código de Defesa do Consumidor nas lojas

por InfoMoney

A partir desta quarta-feira (21), os estabelecimentos comerciais serão obrigados a dispor de uma cópia do Código de Defesa do Consumidor.

A obrigatoriedade foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e está publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com o documento, todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços são obrigados a manter em local visível e de fácil acesso ao menos um exemplar do Código, para consulta dos consumidores.

Multa
Quem não cumprir a lei, já em vigor, está sujeito a multa de R$ 1.064,10.

Antes, não havia regras que obrigavam os estabelecimentos comerciais a disporem do Código para consulta.

Fonte: http://www.empreendedor.com.br/noticias/lei-obriga-com%C3%A9rcio-dispor-de-c%C3%B3pia-do-c%C3%B3digo-de-defesa-do-consumidor-nas-lojas

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Lei de sacolas de plástico começa a valer no Rio de Janeiro

As sacolinhas não estão proibidas, mas os estabelecimentos terão que oferecer alternativas aos clientes. Em São Paulo, o projeto foi vetado pelo prefeito Kassab.

Começou a valer nesta sexta no Rio de Janeiro uma lei que pretende mudar o comportamento de consumidores e comerciantes. E ajudar a preservar o meio ambiente.

Cada vez que vai ao supermercado, o consumidor acaba levando mais do que as compras. “Boto lixo, amarro garrafa”. “Pra guardar roupa, pra botar lixo”.

 As sacolinhas têm mesmo utilidade, mas elas poluem. Feitas de plástico, podem demorar até cem anos para sumir na natureza e são cerca de 500 bilhões de embalagens desse tipo por ano no mundo. O desafio é substituí-las. “Mas aí como é que seria?”.

Na Inglaterra, cada vez que o cliente leva sua própria bolsa ao supermercado, acumula pontos que podem ser trocados por descontos ou ingressos para shows. O uso caiu pela metade.

Em Nova York, uma lei de 2008 exige que grandes comércios reciclem as sacolas plásticas, que devem ter uma mensagem pedindo a devolução para a loja participante.

No Brasil, a cidade de Americana, no interior de São Paulo, decidiu, no início do mês, proibir a distribuição de sacolinhas plásticas. O comércio da cidade vai ter um ano para se adaptar à nova regra.

“Quando eu era criança tinha sacola de papelão, embalagem de papel no supermercado e dava pra viver, é uma questão de readaptação”, acredita a professora Marisa Dainese.

Já na capital paulista, o projeto de lei que determinava a substituição de embalagens plásticas por sacolas reutilizáveis foi vetado pelo prefeito Gilberto Kassab.

No estado do Rio, entrou nesta sexta em vigor uma lei que pretende reduzir o consumo. Fiscais ainda estão orientando os comerciantes.

As sacolinhas não estão proibidas, mas os estabelecimentos terão que oferecer três alternativas aos clientes.

Cinquenta sacolas devolvidas poderão ser trocadas por um quilo de arroz ou feijão ou produto da cesta básica, o comerciante poderá fornecer sacolas retornáveis, ou ainda: quem não usar sacola plástica terá desconto de três centavos a cada cinco itens comprados.

Quando soube, o consultor de bares Vitor Martins resolveu levar tudo em caixas de papelão. “Ofereceram desconto, porque a sacola prejudica o meio ambiente”.

Alguns supermercados estão oferecendo mais do que determina a lei. Num, por exemplo, cliente que dispensa as sacolinhas não pega fila no caixa.

É o que faz a professora Vera Lúcia Albuquerque. Ela comprou uma sacola de pano pra não usar mais as de plástico. “Pensando em mim, nos outros e na humanidade”.

A Federação do Comércio do Rio entrou com pedido na Justiça para suspender a lei das sacolas plásticas. A entidade afirma que não houve tempo suficiente para se providenciar sacolas reutilizáveis. A lei entrou em vigor um ano depois de ter sido sancionada.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/07/lei-de-sacolas-de-plastico-comeca-valer-no-rio-de-janeiro.html 

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Lucro de empresas de cartão cresce 538% em seis anos

EDUARDO CUCOLO
DE BRASÍLIA

Atualizado às 18h01.

O lucro das empresas credenciadoras de cartão de crédito, mercado que está concentrado hoje entre a Cielo e a Redecard, cresceu 538% entre 2003 e 2009 e alcançou R$ 4 bilhões, segundo relatório divulgado pelo Banco Central.

O BC classifica o sistema brasileiro de cartões como altamente concentrado, mas avalia que essa situação deve mudar a partir deste ano com o fim da exclusividade entre Cielo/Visa e Redecard/Mastercard.

“A redução na concentração da indústria de cartões vai levar à cobrança de taxas menores”, disse o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes.

O levantamento mostra que esses dois principais credenciadores cobram taxas mais elevadas dos lojistas (entre 2,5% e 2,75%) do que as empresas com menor participação no mercado, como a Hipercard, que tem uma tarifa média abaixo de 1,5%.

Em relação à divisão do lucro, essas empresas aumentaram sua participação de 33% para 49% nos últimos dois anos, ganhando espaço sobre os bancos emissores de cartões.

Segundo o BC, essa mudança também pode ser reflexo da crise financeira internacional, pois o aumento de inadimplência não afeta a lucratividade dos credenciadores, mas reduz o ganho dos bancos.

EFICIÊNCIA

No final de 2009, existiam no Brasil 152 milhões de cartões de crédito emitidos, dos quais apenas 75 milhões estavam em uso. No caso dos cartões de débito, são 58 milhões ativos dentro de um universo de 221 milhões emitidos.

Em relação ao final de 2007, houve um crescimento de 29,4% nas emissões, mas de 12,5% no número de cartões de crédito utilizados.

Segundo o BC, a crise de 2008 reduziu as taxas de crescimento, que devem ser recuperar nos próximos anos. ‘Pode ser que não retorne ao mesmo nível, mas certamente uma boa parte desse ritmo será recuperada, dado o potencial do Brasil’, disse o chefe do Departamento de Operações Bancárias do BC, José Antonio Marciano.

O BC destaca que o número de transações por cartão de crédito no Brasil é 25% inferior ao verificado nas economias desenvolvidas. Disse também que o fim da exclusividade entre Cielo/Visa e Redecard/Mastercard tornar mais eficiente o uso das máquinas de cartões.

“Ainda há uma diminuição do número de transações por terminais, que estão ficando ociosos no balcão dos lojistas. Um terminal para cada bandeira é o que gera isso. Daqui pra frente, haverá um movimento dos lojistas para negociar quantos terminais eles vão precisar”, afirmou Marciano.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/767448-lucro-de-empresas-de-cartao-cresce-538-em-seis-anos.shtml Leia mais…

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Negócio a Negócio vai direto ao empreendedor

Negócio a Negócio vai direto ao empreendedor

Em nove meses, agentes de orientação realizaram 280 mil atendimentos com microempresas e empreendedores individuais; próximo passo é chegar às pequenas empresas

Mariana Flores

Fernando Bizerra
Nei Gonzaga trabalha como “marido de aluguel” e se beneficia dos serviços do Negócio a Negócio

Brasília – O Sebrae está empenhado em reforçar sua atuação direta com foco em micro empresas com até quatro empregados e nos empreendedores individuais. Por isso, implementa desde outubro do ano passado o Projeto de Atendimento Ativo Negócio a Negócio. Por meio de visitas aos empreendimentos, o agente de orientação ajuda os empresários a identificar os pontos fracos da gestão e a alavancar o negócio. Na terça-feira (20) e quarta-feira (21), gestores do projeto e agentes de orientação participam em Brasília, no Quality Lakeside (Setor Hoteleiro e Turístico Norte), do 1º Encontro Nacional do Projeto de Atendimento Ativo Negócio a Negócio. 

Em nove meses de implementação do Negócio a Negócio já foram realizados 280 mil atendimentos em todo o País. A partir de 2011, o projeto ganha maior abrangência e passa a atender também pequenas empresas. “Os resultados dos projetos variam de estado para estado. Estamos vivenciando um processo de aprendizado. Vamos continuar atendendo bem quem nos procura, mas não vamos mais ficar esperando aqueles que, por algum motivo, não conseguem chegar até o Sebrae. Há empreendedores que simplesmente não podem se afastar do seus negócios para buscar a orientação que precisam. O Negócio a Negócio vai lhes facilitar a vida”, ressalta o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos.

O atendimento no projeto acontece por meio de três visitas à empresa. No primeiro contato, o agente faz um diagnóstico dos pontos fracos em diferentes áreas como mercado, finanças, relacionamento com o cliente, processos e produtos. No segundo, o agente leva uma análise da situação da empresa e apresenta sugestões de mudanças por meio de iniciativas como a participação do empresário em cursos e palestras oferecidos pelo Sebrae. Na terceiro, o agente verifica se a empresa está adotando as medidas sugeridas.

No encontro que acontece em Brasília, na terça-feira e na quarta-feira, haverá oportunidade de se discutir aspectos operacionais do Negócio a Negócio. “Vamos ouvir as histórias dos agentes. A idéia é levantar as dificuldades e repartir experiências que ajudem a alavancar o projeto”, explica Silmar Rodrigues, analista da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae.

Marido de aluguel
A participação em palestras foi o recurso oferecido ao Empreendedor Individual Nei Gonzaga, morador do Distrito Federal. Sua empresa já nasceu formalizada, apesar de inserida em um ramo do setor de serviços novo no mercado brasileiro. Há um ano, quando a Nei Gonzaga Marido de Aluguel começou sua atividade, o profissional já havia se tornado um Empreendedor Individual. O trabalho como prestador de serviços domésticos é uma inovação no mercado de trabalho brasileiro. Por isso, segundo Nei, surgem muitas dúvidas sobre a gestão do negócio.

A dificuldade foi identificada pelo agente de orientação empresarial, que sugeriu ao empreendedor as palestras do Sebrae. Somente nesta semana, Nei assistiu a duas: uma sobre como formar o preço para os seus serviços e outra sobre como administrar sua empresa. “Estou aprendendo a tocar meu negócio. Sempre quis ter uma empresa e, depois de trabalhar por sete anos como funcionário, não tinha o conhecimento para isso. As palestras estão me ajudando muito”, revela.

Nei conta que o negócio está sendo rentável. Por mês, recebe cerca de R$ 1,7 mil pelos serviços prestados, o dobro do que ganhava como assalariado de uma empresa do ramo da construção civil.

Serviço:

Agência Sebrae de Notícias: 2107- 0106 / 9110
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800  

Os textos veiculados pela Agência Sebrae de Notícias podem ser reproduzidas gratuitamente, apenas para fins jornalísticos, mediante a citação da agência. Para mais informações, os jornalistas devem telefonar para (61) 3348-7494 ou (61) 2107.9362, no horário das 10h às 19h.

Fonte: http://www.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?canal=32&cod=10363019&indice=0

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16 de julho – Dia do Comerciante

A data foi instituída pelo presidente do Senado Federal, João Café Filho, em 26 de outubro de 1953.

Uma homenagem ao comércio, comemorada no dia em que nasceu o Visconde de Cayru – José da Silva Lisboa. Figura histórica e político baiano, exerceu grande influência junto ao príncipe regente português D. João VI para que fossem abertos os portos brasileiros para o comércio com as nações amigas, em 1808. Dos mascates aos pequenos e médios comerciantes, e destes aos grandes conglomerados econômicos, a história do comércio foi marcada pela criatividade humana, pelo fascínio do consumismo e pelas tentativas em atendê-lo. Desta maneira, milhares de pessoas, físicas ou jurídicas, vêem-se envolvidas, diariamente, direta ou indiretamente, em transações mercantis.

Entre meados do século XIX e a Primeira Guerra Mundial, a relação comercial entre os países cresceu ainda mais, e se intensificou depois da Segunda Grande Guerra. Para se ter uma idéia, o total de dinheiro arrecadado com o comércio no mundo passou de U$ 61 bilhões, em 1950, para U$ 5,61 trilhões, em 1999, de acordo com a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad).

Conforme dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o comércio vem crescendo mais que a produção mundial (PIB). Este crescimento acelerado do comércio tem uma explicação. Ele se deve à diminuição das barreiras alfandegárias e ao desenvolvimento das telecomunicações e dos transportes. O maior acesso da população às novas tecnologias de comunicação, devido ao seu barateamento, permite a pesquisa de mercado e a realização de novos pólos de compra e venda.  Já no caso da melhoria dos meios de transporte, a construção e o aperfeiçoamento de rodovias, ferrovias, portos marítimos e aeroportos, naturalmente, facilitam o deslocamento de produtos.

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Empresa conseguiu alcançar outros mercados com a inovação

Autor: Ana Cristina Padilha

Fonte: Sebrae Nacional

AK Moda Íntima piauiense reorganizou sua estrutura para se adequar ao aumento de vendas.

A  AK Moda Íntima foi criada em 1993 e tem foco na venda de peças íntimas como calcinhas, conjuntos com bojo, camisolas, cuecas box, baby dool, entre outros. Em 2008, a empresa sentiu a necessidade de expansão, uma vez que estava operando com o dobro de máquinas e de funcionários e não tinha como crescer fisicamente.

Sendo assim, foi elaborado um projeto para setorizar o empreendimento de modo que cada setor pudesse ter espaço para trabalhar. Os setores foram divididos da seguinte forma: corte, almoxarifado, produção, peças acabadas, controle de qualidade, loja, estoque e escritório. Também foram modificados fachadas e layout da loja, ocasionando maior conforto para os clientes. A AK Moda Íntima procurou, nos últimos anos, também inovar na área de marketing, qualidade e produção.

Uma das medidas tomadas foi a implantação de consultorias dentro da produção e vendas, o que teve grande impacto, pois obteve-se um aumento bastante significativo na produção. A empresa começou a produzir coleções por temporada e lançou o primeiro site com loja virtual do Piauí. Outro ponto importante é a abertura das vendas por meio da representação.

Benefícios da inovação

Com as mudanças, a AK Moda Íntima aumentou o número de clientes e superou as fronteiras do Piauí, vendendo agora para a maioria dos estados brasileiros. As vendas por representação ampliaram o mercado e hoje a empresa conta com mais de 10 representantes no Brasil e atinge quase 40% dos estados brasileiros.

O propósito da AK Moda Íntima atualmente é ter representação em todos os estados e divulgar o site para que as pessoas possam realizar suas compras sem precisar sair de casa. O crescimento foi global. Hoje a empresa conta com 25 funcionários e três lojas no estado do Piauí.

A AK Moda Íntima foi auxiliada pelo Sebrae por meio do Projeto Confecção Norte Piauiense.

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Números da inadimplência crescem há dois meses sem parar

Muita gente comprou mais do que podia – e se endividou. As dívidas não pagas em dia aumentaram pelo segundo mês seguido.

Crédito e consumo fizeram a economia do país crescer. Mas houve exagero. Muita gente comprou mais do que podia – e se endividou. As dívidas não pagas em dia aumentaram pelo segundo mês seguido.

Nas lojas, é possível comprar sem entrada e com prestações a perder de vista. A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para fogões, geladeiras, lavadoras de roupa, móveis e carros teve um enorme impacto sobre o consumo.

Mas chegou a hora de pagar e ficou difícil para muita gente. Desde maio, os índices de inadimplência começaram a crescer.

De acordo com os indicadores da Serasa, as prestações com atraso de mais de 90 dias aumentaram em maio e em junho. A inadimplência atinge principalmente as classes C e D.

O índice de junho deste ano teve um aumento de 5,2% em relação a junho de 2009 e cresceu pouco mais de 1% de maio para junho.

Nos órgãos de defesa do consumidor, a procura por ajuda para negociar dívidas também tem aumentado dia a dia. No Rio de Janeiro, os defensores montaram um núcleo para ajudar os mais endividados.

“Primeiro passo é tentar negociar com credor de forma que a prestação seja reduzida que caiba no bolso do consumidor. Não havendo condição de negociar diretamente, procure um órgão especializado, pode ser defensoria, Procon, alguém que possa intermediar e chegue a um acordo que seja bom para ambas as partes”, aconselha Fábio Schwartz.

O vigilante Renato Feitosa comprou um carro no fim de 2008. Vinha pagando religiosamente, mas ficou sem emprego por nove meses. Há quatro, parou de pagar pelo carro. Agora tenta negociar uma prestação mais baixa: “Diminuindo o valor já tem condição de arcar com essa dívida e não ficar mais inadimplente e retomar minha vida novamente.”

O economista Carlos Thadeu de Freitas diz que o número de endividados cresceu do mesmo jeito que a economia brasileira também está crescendo e que a tendência é que o índice de inadimplência venha a se estabilizar.

“Acho que o que nós temos hoje são eventos pontuais. Cresceu muito, vai diminuir um pouco. Hoje vamos ter aumento da inadimplência, as pessoas estão muito endividadas, mas nada assim que possa dizer que é catastrófico”, diz Carlos Thadeu de Freitas.

Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/07/numeros-da-inadimplencia-crescem-ha-dois-meses-sem-parar.html

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Quem tem uma empresa, tem um desafio eterno: VENDER

julho 12, 2010 1 comentário

Conseguir um preço compensador, um volume que valha a pena, organizar uma estrutura e sistema de trabalho competitivos e conseguir desperdício “zero” na operação, são outros desafios de quem monta uma empresa. Mas vender, conseguir vender é de longe o desafio mais difícil e fatal.

Se não vender a empresa quebra.

Muitos iniciam uma empresa, quando indústria, pensando apenas na capacidade de produção, porque sabe produzir algo. Ou empresa de serviço, apenas porque tem alguma habilidade produtiva. Outros, dispondo de um imóvel, já partem para a montagem de um comércio. Ter tecnologia, habilidades em prestar serviços ou imóvel, são, sem nenhuma sombra de dúvida, componentes importantes na consideração para a montagem de negócios. Mas não são suficientes. Não se pode esquecer que todos estes componentes podem ser obtidos de outras formas. Não precisam ser atributos dos sócios.

No entanto, o modelo de negócio que viabilizará as vendas expressa a competência dos sócios na montagem do negócio. Encontrando o “pulo do gato” que levará ao volume de vendas que valha a pena montar o negócio, os demais componentes podem ser obtidos: compra-se a tecnologia, a mão-de-obra especializada, ou o ponto comercial adequado. Mas o “modelo de negócio” é criação dos sócios.

Vender é um processo complexo que pode ser desdobrado em pelo menos 2 etapas.

1 – Atração do cliente: esta etapa é influenciada pelos aspectos da região, bairro, rua ou instalação em que se localiza o ponto de venda da empresa. Também pela forma como a empresa comunica sua existência e o que oferece aos possíveis clientes. E também pela forma de exposição, demonstração da qualidade e dos benefícios do produto ou serviço. A boa atração resulta na boa percepção do cliente para com a empresa, produtos ou serviços. Muitos são os aspectos decisivos nesta etapa, os mais comuns são: ambiente externo, calçada, estacionamento, fachada, sinalização, vitrine, iluminação, disposição dos produtos, cores, odores, a comunicação das “soluções” propiciadas pelo produto ou serviço, etc.

 2 – Influenciar a decisão de compra do cliente: se o cliente percebeu a empresa, se interessou pelo produto ou serviço, significa que os processos de atração foram eficazes, logo deve entrar em ação a competência do atendimento do vendedor ou da equipe de venda. Este é o momento crucial. Se as condições ambientais da loja, se for o caso de comércio, não forem adequadas, se a abordagem do vendedor ou negociador não cativarem o cliente, se os serviços agregados como entrega, garantia, crédito, forma de pagamento, etc., não forem de relevância para o cliente, não haverá motivação deste para fechar o negócio. Se o cliente em potencial teve contato com a empresa e seus produtos ou serviços, e não realizou a compra, significa que outra empresa foi mais eficaz em influenciar a sua decisão. As infinitas opções de consumo, nos dias de hoje, fazem com que a carteira do cliente seja o alvo principal. Muitas compras são feitas por necessidade do benefício do produto ou serviço, mas muitas outras são feitas por impulso, pela capacidade da empresa atrair e influenciar a decisão de compra.

Pense nisto, na viabilização de sua empresa. Vender é seu maior desafio, todas as outras dificuldades serão resolvidas se sua empresa obtiver a suficiente receita de vendas.

A. Carlos de Matos

Consultor em Gstão de Negócios

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Empreendedor Individual nos bairros

Sebrae fará atendimento itinerante em várias regiões de Teresina e também em cidades do interior do Estado

Antônia Pessoa

Carlos Augusto Lima Carlos Augusto Lima

Mário Lacerda, diretor técnico do Sebrae no Piauí comenta que o Empreendedor Individual garante mais cidadania para quem trabalha por conta própria

Uma ação mais efetiva e massificada foi pensada para aumentar o número de formalizações no Empreendedor Individual, EI, figura criada para aprimorar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Através do EI, os trabalhadores autônomos brasileiros podem se formalizar, tendo carga tributária reduzida.

“O Empreendedor Individual garante mais cidadania para quem trabalha por conta própria. Depois de formalizados, esses pequenos empresários conquistam vários benefícios como cobertura previdenciária, contratação de um funcionário a custos menores, acesso facilitado a serviços bancários, redução da carga tributária, entre outras vantagens. O papel do Sebrae nesse processo é dar apoio técnico na organização dos empreendimentos, capacitando os empreendedores para que possam gerir de forma eficaz suas empresas”, comenta o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Piauí, Ulysses Moraes.

Até agosto, o Sebrae no Piauí realizará a Caravana do Empreendedor Individual, uma ação de atendimento itinerante, quando técnicos da instituição vão percorrer, inicialmente, três bairros de Teresina, efetuando registros nessa nova figura da Lei Geral.

“Iniciaremos a caravana pelos bairros Dirceu Arcoverde, Mocambinho e Parque Piauí. Faremos o atendimento simultâneo, durante três dias, nessas regiões. No mesmo período, os postos de atendimento do Sebrae no interior do Estado também estarão desenvolvendo ação semelhante, numa tentativa de atingir a meta de 15.000 empreendedores formalizados, através do EI, até o final deste ano”, informa o gerente da Unidade de Atendimento Individual e Mercados do Sebrae no Piauí, Carlos Jorge Gomes da Silva.

Os empreendedores que participarem da caravana poderão se formalizar de forma fácil e rápida e saírem do atendimento itinerante com toda a documentação de empresa em mãos.

As atividades classificadas como passíveis de formalização no EI, devem atender também ao Código de Postura do Município. Se a atividade for de baixo risco, o alvará é liberado imediatamente. Se for considerada de médio ou alto risco, o empreendedor recebe um alvará provisório, e após fiscalização, se estiver dentro dos parâmetros de funcionamento, recebe o documento definitivo.

“É importante que todos os empreendedores forneçam informações verídicas no momento do cadastro, porque alterações posteriores geram custos. Lembramos que para se formalizar no EI, a arrecadação mensal do empreendedor não pode passar de R$ 3 mil. Caso o valor seja maior que o estipulado é mais vantagem aderir ao Simples Nacional”, afirma a gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae no Piauí, Maria Valclêdes de Moura.

A programação da caravana também inclui palestras sobre diversos temas como: crédito, atendimento, gestão, vendas; custos e preço de venda, entre outros assuntos. A intenção é fortalecer a ação de formalização, repassando informação e conhecimento de qualidade para esses trabalhadores.

SENSIBILIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
Antes da caravana, o Sebrae no Piauí realizará um evento para esclarecer sobre as vantagens adquiridas pelos trabalhadores que se formalizam como EI. Na ocasião, representantes da Secretaria Estadual de Fazenda, do Instituto Nacional de Seguridade Social, INSS; da Prefeitura de Teresina, da Junta Comercial do Estado do Piauí; e de bancos vão falar sobre o papel de cada instituição nesse processo.

Ações de divulgação na televisão também estão entre as estratégias do Sebrae para dar mais força a esse trabalho de formalização no EI. Está previsto a inserção de informações sobre o tema, em programas de grande audiência, na semana que antecede a caravana.

“Estamos pensando em inserir, na programação das TV’s, um quadro de perguntas e respostas sobre o EI, com depoimentos de empreendedores já formalizados. Formadores de opinião também vão falar sobre essa nova figura legal. Pretendemos atrair a atenção do público para a importância da formalização”, informa a gerente da Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí, Graça Batista.

ATENDIMENTO CONTINUADO
Além de incentivar a formalização, o Sebrae no Piauí dará todo o suporte e orientação necessários para que o empreendimento possa se firmar no mercado, de forma sustentável e competitiva.

Os Agentes de Orientação Empresarial da Instituição, AOE, visitarão os empreendedores e farão um diagnóstico das empresas. Após o levantamento dos dados, os agentes apresentarão um plano de ação, que deverá contribuir para um melhor desempenho desses negócios no mercado.

Treinamentos específicos para esse público também serão realizados como forma de aprofundar os temas das palestras, que acontecerão durante a caravana. Os empreendedores poderão participar dessas capacitações pagando valores simbólicos.

VANTAGENS E BENEFÍCIOS
A formalização através do EI permite que o trabalhador autônomo tenha CNPJ e emita nota fiscal, podendo vender para outras empresas e para o poder público, ampliando, dessa forma, a sua participação no mercado.

“O processo de formalização no EI é simples, além de ser gratuito. É a formalização a custo zero. A nossa intenção ao incentivar os trabalhadores a aderirem ao EI é dar mais cidadania a essas pessoas e garantir condições mais dignas de trabalho. Um Empreendedor Individual que atua no segmento do comércio paga apenas 57,10, por mês, de impostos e contribuições, e tem direito a inúmeros benefícios assegurados por lei”, destaca o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Delano Rocha.

A contribuição mínima de um trabalhador autônomo para o INSS é de 20% do salário mínimo. Formalizadas através do EI, essas pessoas passam a contribuir apenas com 11% do mínimo, sendo isentas de contribuições federias. Se atuar no setor de comércio, o valor do ICMS é de R$ 1,00. Se for no segmento de serviços, o ISS fica em R$ 5,00.
Outra vantagem é o acesso à previdência. O EI tem direito a uma série de benefícios como auxílio maternidade e doença, aposentadoria por tempo de serviço, auxílio desemprego, entre outras regalias concedidas pelo INSS.

O EI permite também a contratação de um funcionário a custos reduzidos, pagando 3% do salário mínimo para a previdência e 8% de FGTS, mensalmente. O empregado contribui com 8% do seu salário para a previdência.

As instituições financeiras também têm linhas de crédito e serviços especiais para os Empreendedores Individuais. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, faz empréstimos de até R$ 1.600,00 para capital de giro; além de permitir que o empresário formal tenha conta pessoa jurídica, cheque e cartão de crédito, ferramentas que, se bem utilizadas, podem ajudar a alavancar o empreendimento.

QUEM PODE
Para se inscrever como Empreendedor Individual, o trabalhador deve exercer atividades em uma das categorias determinadas pelo Governo Federal, como é o caso de acabadores de calçados, açougueiros, adestradores de animais, carroceiros, chaveiros, gravadores de carimbos, pedreiros, pescadores, pintores, pipoqueiros, entre muitas outras atividades.

O empreendedor individual deve faturar no máximo R$ 36.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.

Para obter mais informações sobre o EI, os interessados podem acessar o site www.portaldoempreendedor.gov.br; ou procurar um dos postos de atendimento do Sebrae. No Piauí, a instituição possui escritórios em Teresina, Parnaíba, Piripiri, São Raimundo Nonato, Floriano e Picos.

Serviço:
Unidade de Marketing e Comunicação do Sebrae no Piauí: (86) 3216-1356
Gerente: Graça Batista – (86) 9405-4498

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